Tecnologia é importante, mas não se esqueça das pessoas.
- josiaportela
- 8 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

Estive no último final de semana no RD Summit, um dos principais eventos de marketing digital, realizado pela Resultados Digitais em Florianópolis. As principais tendências do mercado apresentadas ali giram em torno da tecnologia e da sua influência para transformação da forma como as empresas se relacionam com seus consumidores, tornando-se uma ferramenta estratégica para ações mais assertivas e direcionadas.
Além de estar em contato constante com as tendências do mundo digital em termos de conhecimento, como profissional de marketing, especialmente atuante no mercado de tecnologia, as possibilidades que essas soluções proporcionam para os negócios são fascinantes e de fatos geram impactos relevantes e resultados reais.
Entretanto, a tecnologia não caminha sozinha. Como citado pelo palestrante Will Reynolds no evento: "It's not what you say. It's what people hear". Ou seja, não devemos esquecer que existem pessoas, com suas particularidades, do outro lado, ouvindo (ou não) a mensagem que você está tentando passar. Inovações digitais não agem sozinhas se não impactarem diretamente na maneira como os consumidores tomam decisões e se relacionam com a sua marca e/ou produto.
O processo de vendas mudou e muitas empresas ainda não se adaptaram a esse cenário. A decisão de compra que antes era fortemente influenciada pelo vendedor durante quase todo o processo de compra, hoje, em 60% dos casos, acontece antes da compra.
O poder do conhecimento está, então, nas mãos do cliente. Para comprar o seu produto ou ideia, ele precisa ser convencido de que aquilo será a solução para um problema ou anseio, que pode ser claro ou não para ele no momento. Desta forma, a atuação das empresas deve ser muito mais em entender e responder prontamente às suas perguntas do que simplesmente empurrar produtos ou serviços, sem inteligência alguma.
Neste ponto, a tecnologia é uma grande aliada. Com analytics, big data, entre outras soluções, é possível compreender melhor o que tais clientes potenciais buscam para trazer a resposta certa, no momento mais apropriado, e oferecer ofertas personalizadas de acordo com o perfil de cada público.
Lembre-se: decisões de compras são muitas vezes emocionais. Não basta ter a resposta ideal, o produto certo, se tua linguagem para se comunicar com o cliente não for adequada, não atender às suas expectativas e não criar vínculos, identificação. Portanto, use e abuse da tecnologia, mas não deixe de ser humano nas tuas relações com teu público.
[Este é o primeiro texto de uma série de compartilhamentos de conteúdos vistos no RD Summit. Acompanhe! Até a próxima!]
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