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Faça seus filhos felizes

  • josiaportela
  • 30 de set. de 2014
  • 3 min de leitura

[Texto originalmente publicado no site Pais que Educam]

Logo após a recente experiência de tornar-se pai de uma menina, atualmente com pouco menos de um mês de vida, o Pais que Educam traz hoje a história de Raphael de Almeida Kikuchi, 30 anos, pai também de um menino de 2 anos.

O sonho da paternidade veio na maturidade, despertado pelo seu relacionamento com a atual esposa, Mariana. Entretanto, afirma convicto que a nova responsabilidade nunca despertou nele medo ou insegurança. A sensação de ter os filhos em seus braços, para ele, é indescritível e valiosa. “Vê-los pela primeira vez é uma sensação que seria impossível explicar”, comenta. “Creio realmente que somente quem passa por essa experiência pode entender o quanto bom é saber que aqueles pequenos são seus”.

Ser pai é uma responsabilidade única, que exige dedicação integral, e insubstituível. A essência, em suas palavras, é “simplesmente cuidar”, o que implica em educar, ensinar, paparicar, brincar, entre tantas peculiaridades da especial relação entre pais e filhos.

Dessa forma, Kikuchi expressa que nada substitui o acompanhamento de perto de cada minuto, cada etapa do desenvolvimento de seus filhos. “Ser pai é acompanhar 24x7, desde a hora em que acorda, até a hora que leva para escola. Lendo a agenda da escola, conversando com os filhos na volta pra casa, no banho, na hora de comer, de dormir”, complementa. E daí vem a agradável recompensa de ser pai. “Ver seus filhos crescerem e aprenderem, ver o desenvolvimento deles é impagável”, define.

“Sendo pai você entende que precisa viver para os filhos e incrivelmente essa ideia cai fácil como uma luva depois que seus filhos nascem, acaba sendo um ideal de vida que se transforma na parte mais deliciosa da sua vida”, comenta Kikuchi quando questionado sobre as mudanças por quais teve que passar ao ser pai. A rotina, após a paternidade, mudou 100%. Isso envolve desde mudanças completas de hábito, a abdicação de programas que fazia com frequência, até adaptações e planejamento para aproveitar ao máximo na companhia de seus filhos. Os novos momentos em família, contudo, são tão prazerosos quanto às fases anteriores.

Da relação com o pai, figura presente durante sua infância, Kikuchi explica que herdou os conceitos de responsabilidade que passará aos filhos quando forem mais velhos. “Porém, desde já, posso dizer que tento sempre fazer de tudo para que eles saibam que eu estou do lado deles, cuidando deles”, enfatiza.

Enquanto a pequena ainda é apenas paparicada, Kikuchi já coloca em prática valores de honestidade e responsabilidade com o mais novo, começando por pequenas tarefas do dia a dia, como conversar na hora das manhas, ensiná-lo na organização dos brinquedos e ao ajudá-lo a cumprir com horários, como ida para a escola, banho. São passos essenciais que farão a diferença no futuro.

A maior dificuldade, para um pai de crianças tão novas, é educar. “É saber qual é a linha tênue entre ser firme, mostrar o certo e ser um monstro de pura braveza”, explica.

“Ser pai não é algo tão simples, com manual de instrução”, conclui. O segredo? “Façam seus filhos felizes. Isso não quer dizer mimar, ou ainda não mimar, simplesmente sinta e saiba que eles estão bem. Se você sentir que eles estão bem, você vai se sentir bem também e saberá que está no caminho certo”.

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Josiane, jornalista, profissional de marketing, fotógrafa, com uma aspiração por ser escritora e um quê de quem gosta de filosofar sobre tudo. (saiba mais aqui)

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